Fruta ajuda a combater sintomas da doença, como a falta de memória.
Estudo foi feito na Esalq, campus da universidade em Piracicaba (SP).
Estudo foi feito na Esalq, campus da universidade em Piracicaba (SP).
Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba (SP), indica que a casca da romã é rica em substâncias que ajudam na prevenção do Alzheimer.
Segundo Maressa Caldeira Morzelle, doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), na casca da fruta são encontrados compostos antioxidantes que trazem benefícios à saúde humana. O principal deles é a prevenção do Alzheimer.
Por meio do tratamento de animais com extrato da casca de romã, verificou-se que o consumo do extrato foi capaz de inibir a atividade da enzima acetilcolinesterase, que atua de forma prejudicial nas terminações nervosas, em até 77%.
Os animais tratados apresentaram níveis de substâncias que favorecem a sobrevivência dos neurônios, e foram capazes de reduzir placas amiloides, uma das principais características da doença Alzheimer.
Além disso, os animais que consumiram a romã apresentaram uma manutenção da memória, o que não acontecia nos animais que não eram tratados com a romã.
A casca da romã, que geralmente é descartada, é a parte da fruta onde se concentra a maior quantidade das substâncias que ajudam no combate ao Alzheimer,. “A casca tem dez vezes mais dessas substâncias antioxidantes que a polpa”, diz
O estudo feito por Maressa também analisou outras frutas, no entanto, a romã foi que apresentou melhor resultado. “Em comparação com outras frutas como o morango e blueberry, que também são antioxidantes, a romã é a mais eficaz no combate a doenças degenerativas, pois na casca da fruta a uma alta concentração de de compostos fenólicos compostos fenólicos, os principais responsáveis pela atividade antioxidante”, explica.
Consumo
A pesquisadora diz que na pesquisa foi utilizado o extrato da casca da romã, pois como ela não tem um gosto agradável seria difícil a ingestão dela pelos animais, então foi necessária a fabricação do extrato. Mas que as pessoas não precisam consumir um extrato usufruir dos benefícios da fruta. “ As pessoas podem fazer suco ou chã com a casca, que terão a ingestão desse composto da mesma forma”, conta.
A pesquisadora diz que na pesquisa foi utilizado o extrato da casca da romã, pois como ela não tem um gosto agradável seria difícil a ingestão dela pelos animais, então foi necessária a fabricação do extrato. Mas que as pessoas não precisam consumir um extrato usufruir dos benefícios da fruta. “ As pessoas podem fazer suco ou chã com a casca, que terão a ingestão desse composto da mesma forma”, conta.
Maressa ainda destaca que como o efeito da substância é preventivo, é aconselhável começar a consumir a casca da romã ainda jovem. “O ideal é que as pessoas comecem a consumir a casca da romã o quanto antes, pois assim será cada vez menor a possibilidade de desenvolver o Alzheimer”, diz.
advogado.andremansur.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário