segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Gringos estranham hábitos dos cariocas na praia: ‘Não usam jeans nem meias’
O site do jornal The Washington Post publicou um texto na última quarta-feira (17) em que compara a atitude dos brasileiros e dos estrangeiros na praia. De acordo com o artigo, escrito por Joshua Partlow, existe praticamente um manual de comportamento do carioca – jeans, meias, tênis, joias e relógios não são usados na areia, para espanto dos gringos.
Após entrevistar nativos e turistas, o jornalista traçou outras diferenças. O céu está azul? O carioca gira a cadeira e acompanha os raios conforme o sol se movimenta. Já o estrangeiro fica sempre virado para o mar, com sua máquina fotográfica.
O kit praia também varia: para o brasileiro, basta levar protetor solar, óculos de sol, dinheiro, água e canga (definida no texto como um tecido de algodão leve, “porque a toalha fica pesada e com areia”). Entre os gringos, é mais comum carregar uma mochila bem grande na frente do corpo, portar repelente e andar pela areia de tênis.
Uma brasileira entrevistada pelo Washington Post conta que viu um gringo abandonando os pertences na barraca para poder tentar jogar “altinha”. Ela precisou chamá-lo para explicar que não é seguro deixar a mochila sozinha na praia. Outro carioca, dono de uma barraca, observa que o cardápio de bebidas dos turistas internacionais é diferente: nada de cerveja. “Eles ficam tão bêbados com caipirinha que pegam no sono e os amigos precisam levá-los embora”, conta.
O texto do Washington Post aponta diferenças até mesmo nas atividades físicas: conta que os brasileiros “ficam em pé” quando estão na praia, confraternizando ou jogando pelo menos três versões diferentes de vôlei. Os estrangeiros costumam ficar sentados, esticados sob o sol para se queimar.
Existe também, de acordo com os gringos, um verdadeiro ritual das mulheres para passar filtro solar, praticamente uma “performance de arte” – que continua depois, quando elas usam os chuveiros da praia. Algumas brasileiras, no entanto, contam que se incomodam com a postura dos gringos, que, de acordo com elas, acham que as cariocas estão “sempre solteiras e disponíveis”.
Depois de traçar tantas diferenças de comportamento entre os dois grupos, o jornalista sugere que, apesar das disparidades, todos se dão bem. Um dos entrevistados da matéria diz que “vão existir os filhos da Olimpíada e os hospitais vão ficar cheios daqui a nove meses”.
g1.globo.com
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário